Fotos Menezes do Canil
A fêmea de lobo-guará resgatada na manhã de segunda- feira (3), após ser atropelada na Rodovia SP-340, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu após passar por uma cirurgia no mesmo dia.
A loba, que tinha aproximadamente 7 anos, recebeu atendimento veterinário de emergência pela Ong Mata Ciliar, passou pela cirurgia com o objetivo de reparar sua coluna fraturada.
No entanto, mesmo com todo o esforço da equipe médica, o animal não resistiu às graves lesões e veio a óbito.
A morte do animal, foi confirmada a reportagem, pela diretora da Defesa Civil de Jaguariúna, Fernanda Souza. Foi ela e Mamede Matos, outro integrante da defesa civil que acionaram o resgate.
Ela explica que Mamede, que recebeu a ligação de funcionários de uma empresa que presenciaram o atropelamento. Mesmo estando de férias, Matos, a informou sobre o ocorrido e juntos acionaram as autoridades competentes para o resgate do animal.
O resgate contou com a participação da Defesa Civil, Guarda Municipal, o Centro de Zoonoses de Jaguariúna, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Rodoviária, agentes da Renovias e Ong Mata Ciliar.
Fernanda, lamentou profundamente a perda da loba-guará e agradeceu a dedicação e empenho de todas as pessoas envolvidas no resgate do animal.
A diretora enfatizou a importância de conscientizar a população sobre a preservação da fauna e a necessidade de reduzir os casos de atropelamentos em rodovias, especialmente em regiões próximas a áreas de habitat de animais selvagens.
O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é uma espécie de canídeo encontrada na América do Sul, sendo considerado o maior canídeo da região. Devido à perda de habitat e à fragmentação de seu território, esses animais estão cada vez mais expostos aos perigos das rodovias, o que resulta em um aumento no número de atropelamentos.
A trágica morte dessa loba-guará servirá como um alerta para a importância da preservação do meio ambiente e da adoção de medidas de segurança nas estradas. É fundamental que os órgãos governados, as autoridades competentes e a sociedade em geral unam esforços para implementar soluções que minimizem os riscos enfrentados pela fauna silvestre e garantam uma convivência harmoniosa entre os animais e as atividades humanas.
Reportagem: Susi Baião
Fotos: Menezes do canil
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